segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vida nova ou créu nivel cinco - deixando ser engenheiro.

"miguxos do trampo"

Ser engenheiro mecânico já encheu o saco, me serviu até aqui, já foi divertido passar noites do final de semana trabalhando pelo “prugresso” de pindorama. Conhecendo em profundidade a alma delicada dos mecânicos, eletricistas, soldadores e pedreiros. Gente divertida e sensível que carinhosamente se chamam entre si de miguxos e passam as insones madrugadas de trabalho em intermináveis elucubrações sobre o ultimo disco do Radiohead ou o livro da Adriane Galisteu.

No ônibus (joiado, privativo, ar condicionado, semi-leito e boquete garantido na poltrona 36 de um gremista da contabilidade que acha que é Fabio Bilica, nada desse cheira sovaco que a geral pega pra ir “pru trampu di busão”), tenho cerca de duas horas e meia livres por dia, que é trajeto de ida e volta pra Engenharia Terra de Teletubes. É esse tempo que uso para tecer loas e odisséias que irão inspirar nossos lideres mundiais e mudar os desígnios da humanidade.

Decidi agora por no papel esses roteiros de mini-séries supimpas pra negociar com os bozós das redes e tv gringa. Não vou escrever nada dessa porra de Gilmore Girls, Friends ou outra coisa fru-fru. Vou escrever coisa séria, sobre a grandeza humana e os conflitos que atormentam a alma dos porteiros, japoneses, gerentes de telemarkenting e a Opus Dei, não nessa ordem.

Sei que não existirá viva-alma para ler. Mas foda-se. Sempre escrevi como suporte a minha terapia do meu distúrbio bipolar psicotico-depressivo-megalômano, coisa “muderna” de quem foi coroinha e teve educação assistida por padres (ele tocou meu pipi!).

Aguardem crianças.

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