Hoje, por conta do trabalho e daquela corja de lésbicas fiasdumasputa de compras, Tio Aderbal foi forçado a ir num cú de mundo chamado “Minas do Leão”, município perto da pequena Charqueadas, no caixotinho (Fiat Uno Mille da empresa que engasga a terceira marcha) para aprovar um fornecedor.
Cheguei à empresa (sic) ás 9:00hs. Um galpãozinho com chão de terra batida e umas três máquinas remendadas espalhadas pelo local aquecido por uma pequena fornalha no meio do estabelecimento e iluminado por duas lâmpadas de 60 watts.
O dono, um tiozinho gaudério de 60 anos, muito simples e simpaticíssimo, vestindo um surrado macacão com logotipo de outra fabrica que provavelmente trabalhara, me recebeu na porta com uma cuia de chimarrão.
- O senhor é o inginhero Aderbal?
Orgulhoso, mostrou-me as instalações como se fosse o próprio Taj Mahal. Era visível o seu completo desconhecimento a respeito das mais básicas normas de fabricação e cuidados sobre o serviço que iria executar. Estava reprovado.
Peguei meu celular (um Samsung muderno com cam de 1.3 e toque Oops! I did it again) para comunicar a Engenharia Terra de Teletubes. Nada de sinal da operadora (Claro!). Então o pequeno gaudério me avisou que naquelas bandas somente Brasil Telecom.
Eis então, que ele me saca um foderoso IPhone para eu ligar. Vergonhosamente, não sabia nem como discar nele, o tiozinho fez cara de “deixa Dílson” e habilmente manuseiou o aparelho, embasbacado com a cena insolita e com o tiozinho sorridente em minfa frente, Tio Aderbal comunicou ao clã lésbico:
- Alô? Cássia Eller? Pode aprovar o tiozinho, está tudo dentro do que a empresa espera. Tchau.
Almocei no galpãozinho com o tiozinho e a patuléia que lá workava. Comi um delicioso leitão assado na mesma fornalha que era usada no trabalho das encomendas e tomei um vinho de procedência duvidosa. Fiquei proseando e jogando truco até as três da tarde, quando Tio Aderbal, contra a vontade e protestos dos novos amigos, se despediu para voltar a Engenharia Terra de Teletubes.
Feliz e de barriguinha cheia, voltei satisfeito dentro do caixotinho filosofando:
Cheguei à empresa (sic) ás 9:00hs. Um galpãozinho com chão de terra batida e umas três máquinas remendadas espalhadas pelo local aquecido por uma pequena fornalha no meio do estabelecimento e iluminado por duas lâmpadas de 60 watts.
O dono, um tiozinho gaudério de 60 anos, muito simples e simpaticíssimo, vestindo um surrado macacão com logotipo de outra fabrica que provavelmente trabalhara, me recebeu na porta com uma cuia de chimarrão.
- O senhor é o inginhero Aderbal?
Orgulhoso, mostrou-me as instalações como se fosse o próprio Taj Mahal. Era visível o seu completo desconhecimento a respeito das mais básicas normas de fabricação e cuidados sobre o serviço que iria executar. Estava reprovado.
Peguei meu celular (um Samsung muderno com cam de 1.3 e toque Oops! I did it again) para comunicar a Engenharia Terra de Teletubes. Nada de sinal da operadora (Claro!). Então o pequeno gaudério me avisou que naquelas bandas somente Brasil Telecom.
Eis então, que ele me saca um foderoso IPhone para eu ligar. Vergonhosamente, não sabia nem como discar nele, o tiozinho fez cara de “deixa Dílson” e habilmente manuseiou o aparelho, embasbacado com a cena insolita e com o tiozinho sorridente em minfa frente, Tio Aderbal comunicou ao clã lésbico:
- Alô? Cássia Eller? Pode aprovar o tiozinho, está tudo dentro do que a empresa espera. Tchau.
Almocei no galpãozinho com o tiozinho e a patuléia que lá workava. Comi um delicioso leitão assado na mesma fornalha que era usada no trabalho das encomendas e tomei um vinho de procedência duvidosa. Fiquei proseando e jogando truco até as três da tarde, quando Tio Aderbal, contra a vontade e protestos dos novos amigos, se despediu para voltar a Engenharia Terra de Teletubes.
Feliz e de barriguinha cheia, voltei satisfeito dentro do caixotinho filosofando:
"As relações humanas são ferramentas perfeitas para lixar bordas ásperas e chegar ao coração da divindidade dentro de cada um de nós."
Sobre a reputação de Tio Aderbal pela pequena travessura cometida:
“O que é um peido para quem está cagado?”
Sobre a reputação de Tio Aderbal pela pequena travessura cometida:
“O que é um peido para quem está cagado?”