quinta-feira, 19 de junho de 2008

Tio Aderbal, uma pessoa melhor.

Hoje, por conta do trabalho e daquela corja de lésbicas fiasdumasputa de compras, Tio Aderbal foi forçado a ir num cú de mundo chamado “Minas do Leão”, município perto da pequena Charqueadas, no caixotinho (Fiat Uno Mille da empresa que engasga a terceira marcha) para aprovar um fornecedor.

Cheguei à empresa (sic) ás 9:00hs. Um galpãozinho com chão de terra batida e umas três máquinas remendadas espalhadas pelo local aquecido por uma pequena fornalha no meio do estabelecimento e iluminado por duas lâmpadas de 60 watts.

O dono, um tiozinho gaudério de 60 anos, muito simples e simpaticíssimo, vestindo um surrado macacão com logotipo de outra fabrica que provavelmente trabalhara, me recebeu na porta com uma cuia de chimarrão.

- O senhor é o inginhero Aderbal?

Orgulhoso, mostrou-me as instalações como se fosse o próprio Taj Mahal. Era visível o seu completo desconhecimento a respeito das mais básicas normas de fabricação e cuidados sobre o serviço que iria executar. Estava reprovado.

Peguei meu celular (um Samsung muderno com cam de 1.3 e toque Oops! I did it again) para comunicar a Engenharia Terra de Teletubes. Nada de sinal da operadora (Claro!). Então o pequeno gaudério me avisou que naquelas bandas somente Brasil Telecom.

Eis então, que ele me saca um foderoso IPhone para eu ligar. Vergonhosamente, não sabia nem como discar nele, o tiozinho fez cara de “deixa Dílson” e habilmente manuseiou o aparelho, embasbacado com a cena insolita e com o tiozinho sorridente em minfa frente, Tio Aderbal comunicou ao clã lésbico:

- Alô? Cássia Eller? Pode aprovar o tiozinho, está tudo dentro do que a empresa espera. Tchau.

Almocei no galpãozinho com o tiozinho e a patuléia que lá workava. Comi um delicioso leitão assado na mesma fornalha que era usada no trabalho das encomendas e tomei um vinho de procedência duvidosa. Fiquei proseando e jogando truco até as três da tarde, quando Tio Aderbal, contra a vontade e protestos dos novos amigos, se despediu para voltar a Engenharia Terra de Teletubes.

Feliz e de barriguinha cheia, voltei satisfeito dentro do caixotinho filosofando:
"As relações humanas são ferramentas perfeitas para lixar bordas ásperas e chegar ao coração da divindidade dentro de cada um de nós."

Sobre a reputação de Tio Aderbal pela pequena travessura cometida:

“O que é um peido para quem está cagado?”

terça-feira, 17 de junho de 2008

Dilema do Tio Aderbal e seu oráculo.


Sibila era o nome dado às mais célebres profetisas da antiga Pérsia: Líbia, Delfos, Samos, Ciméria, Eritréia, Tíbure, Marpesso e Frígia. Em suma, o nome dado ao oráculo. Elas ficavam doidonas dentro de uma caverna cheirando os vapores exalados por uma fenda, escreviam suas profecias em folhas de parreiras e as soltavam ao vento, a quem chegasse as folhas estava feito a profecia, para o bem ou para o mal.

Como sabem, tio Aderbal está em meio a um dilema agonizante, precisa decidir se troca de emprego e vai embora daqui da San Francisco brasileira - Porto Alegre (calma mulherada!!) ou se vai para a pacata e mulambenta São José dos Manos.

De posse da informação a respeito de Sibila, Tio Aderbal procurou pela região alguma mulher nas mesmas condições, que pudesse dar uma luz neste dilema que pode definir os rumos da economia brasileira e mundial e a taxa de natalidade gaúcha dando paz a essa uva passa que tenho no meio do peito e chamo de coração.

Nada. Em Porto Alegre, por mais absurdo que possa parecer não existe mulheres nestas condições. Nenhuma morando em cavernas cheirando vapores insalubres. Humpf!. Se fosse em sampa.

Pensei nas folhas ao vento que Sibila lançava a esmo e sem destino certo, fazendo uma analogia muderna, nada mais perto disso que meu email e seus milhares de spams que recebo diariamente.

Analisando meus spams cheguei a seguinte conclusão, por ordem de importância (numero de spams recebidos):
1 – Preciso aumentar o tamanho do meu pau.
2 – Comprar Viagra, Cialis e Valium de modo que estes substituam minhas três refeições diárias.
3 – Prestar concurso publico me inscrevendo em cursos preparatórios.
4 – Comprar um vibrador, chicote, brinquedos e fantasias sexuais.
*
Em resumo meu email (oráculo) está me sugerindo para largar a engenharia e me tornar um michê ou stripper de eterno pau duro (grande), cedado como um zumbi na prefeitura de Muzambinho ou Nanuque com um vibrador enfiado no rabo fantasiado de motoqueiro.

Ajudou bastante. Se não for o mais conveniente pelo menos será o mais divertido a fazer.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Conheça a pequena Charqueadas - RS

Conheci neste final de semana uma cidade chamada Charqueadas, fiquei tão empolgado que procurei saber mais sobre a cidade para que a patuléia possa conhecer, já que o material na internet é escasso, publico aqui algumas fotos e depoimentos sobre a cidade para que você, intrépida criança possa passar suas próximas férias lá:
Depoimentos sobre Charqueadas:

"Você quis dizer: Fim do mundo???"
Google sobre a pesquisa sobre a cidade

"Charque o que??? Fala mais alto porra. Seu fio da puta, qual o nome dessa cidade??"
Dercy Gonçalves sobre Charqueadas

"Essa cidad non ecziste"
Padre Quevedo mostrando seu pensamento sobre a referida cidade

"ExXa XiDAde eH DemAiXXXX XD"
Emo desiludido, sobre Charqueadas

"É la que eu passo minhas ferias com a familia!"
Acreano, sobre Charqueadas

"ACHEI MINHAS BOTAS!!!"
Judas sobre quando chegou em Charqueadas

"Você traiu o movimento carvoeiro, véio"
Dado Dolabella sobre Charqueadas

"AAAAAAAARALHO"
Joseph Climber sobre Chifreadas, ops, Charqueadas (foi)

Modernas instalações do clube local

Bar proxímo ao presídio

Rent a car

Charqueadas fashion Week 2008

Trajes tipicos

Cidade Excitante, onde 30 segundos é muito para conhecer

domingo, 15 de junho de 2008

Tem coisas que a gente poderia morrer sem saber.


Morando em Porto Alegre (a maior cidade do interior do mundo) e trabalhando a cento e cincoenta quilômetros desta, convivo diariamente com a patuléia composta de malucos, índios, degredados, caipiras, e frades .

Desde de São Paulo, quando Tio Aderbal prestou misteres de engenheiro, a geral é composta basicamente por descendentes de Italianos desajustados (0,00003%), Paulistanos (10%) e Nordestinos (89,00007%), escuto historias (?) de corar qualquer senhora que preste serviços sexuais remunerado.

O assunto desta semana foi a respeito dos atributos e vantagens sexuais dos caprinos, eqüinos, suínos e congêneres. Recebi vasta informação desde os cuidados como a escolha, sedução, possibilidades, normas de etiquetas e o que esperar deste tipo de relacionamento. Uma novidade para um ser cosmopolita e criado e crismado na Mooca como eu.

Fiquei sabendo que “embarrancar” significa posicionar o “bixin”, geralmente de grande porte, em um barranco para facilitar a consumação do ato, aquilo que na cidade chamamos de zoofilia é mais normal e freqüente que imaginei.

Imaginem crianças, que um cidadão apaixonou-se por uma vaca (no sentido semântico da palavra) quando copulava com focinho do ruminante. Incomodada e em desespero a vaca botou toda a língua pra fora e deu uma lambida lenta e áspera iniciando-se um pouco acima do fiofó e terminado no saco do gaúderio, que neste momento ficou paralisado de olhos arregalados experimentando o orgasmo que nunca antes havia sentido em sua vida.

Um cuidado importante também se deve ter ao transar com ovelhas, estas, seres sensíveis e de coração mole se apegam e apaixonam-se muito fácilmente, de maneira que nunca deixam de acompanhar o amante, causando embaraço e desconfiança geral entre os colonos. Portanto, impossível pensar em uma copula sem antes não providenciar uma venda para os olhos do “bixin”.

Mas quando me contaram do pedreiro que ao invés de pular a cerca, pasmem, transou com o muro foi uma tijolada na minha cabeça. O “IMURAL” devia estar no maior atraso, subindo pelas paredes, no caso, penetrando-as. Esse sim pode-se dizer que era pau para toda obra, ou queria um relacionamento mais concreto. Imagina a tara de um cara destes, a muralha da china?

Semana que vem me prometeram os hortifrutigranjeiros.Nunca mais vou encarar meu prato de comida do mesmo jeito.

Acho que preciso mesmo voltar pra sampa, que é muito mais um estado de espírito que uma cidade..