domingo, 15 de junho de 2008

Tem coisas que a gente poderia morrer sem saber.


Morando em Porto Alegre (a maior cidade do interior do mundo) e trabalhando a cento e cincoenta quilômetros desta, convivo diariamente com a patuléia composta de malucos, índios, degredados, caipiras, e frades .

Desde de São Paulo, quando Tio Aderbal prestou misteres de engenheiro, a geral é composta basicamente por descendentes de Italianos desajustados (0,00003%), Paulistanos (10%) e Nordestinos (89,00007%), escuto historias (?) de corar qualquer senhora que preste serviços sexuais remunerado.

O assunto desta semana foi a respeito dos atributos e vantagens sexuais dos caprinos, eqüinos, suínos e congêneres. Recebi vasta informação desde os cuidados como a escolha, sedução, possibilidades, normas de etiquetas e o que esperar deste tipo de relacionamento. Uma novidade para um ser cosmopolita e criado e crismado na Mooca como eu.

Fiquei sabendo que “embarrancar” significa posicionar o “bixin”, geralmente de grande porte, em um barranco para facilitar a consumação do ato, aquilo que na cidade chamamos de zoofilia é mais normal e freqüente que imaginei.

Imaginem crianças, que um cidadão apaixonou-se por uma vaca (no sentido semântico da palavra) quando copulava com focinho do ruminante. Incomodada e em desespero a vaca botou toda a língua pra fora e deu uma lambida lenta e áspera iniciando-se um pouco acima do fiofó e terminado no saco do gaúderio, que neste momento ficou paralisado de olhos arregalados experimentando o orgasmo que nunca antes havia sentido em sua vida.

Um cuidado importante também se deve ter ao transar com ovelhas, estas, seres sensíveis e de coração mole se apegam e apaixonam-se muito fácilmente, de maneira que nunca deixam de acompanhar o amante, causando embaraço e desconfiança geral entre os colonos. Portanto, impossível pensar em uma copula sem antes não providenciar uma venda para os olhos do “bixin”.

Mas quando me contaram do pedreiro que ao invés de pular a cerca, pasmem, transou com o muro foi uma tijolada na minha cabeça. O “IMURAL” devia estar no maior atraso, subindo pelas paredes, no caso, penetrando-as. Esse sim pode-se dizer que era pau para toda obra, ou queria um relacionamento mais concreto. Imagina a tara de um cara destes, a muralha da china?

Semana que vem me prometeram os hortifrutigranjeiros.Nunca mais vou encarar meu prato de comida do mesmo jeito.

Acho que preciso mesmo voltar pra sampa, que é muito mais um estado de espírito que uma cidade..

3 comentários:

Anônimo disse...

é por essas e outras que eu prefiro fazer justição com minhas próprias mãos! béééé

Anônimo disse...

dpois dizem q eu q sou estranho... :S

Marrie disse...

Não consigo entender esse negócio de trocar uma bela "fêmea" humana no cio por um quadúpede qualquer!!! E olha q tbém fazemos muito bem este papael! rs
bjs